Todo mês a lua foge
Procurando um novo dono
Se entrega ao abandono
Tenta um filho por osmose.
A mata virgem esconde a lua
Desintegra o ser de quem
Procura amor que não vem
Cala o barco que flutua.
A nuvem deixa o sereno
Ser fruto do seu pecado
Esconde o manto alvejado
O que a carne tem de veneno.
No meio dos corpos nus
Adesão de um novo ser
O belo o artista vê
Mesmo através do capuz.
Assis Costa
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
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